Isolado e com raiva, Trump é evitado por funcionários da Casa Branca

Isolado e com raiva, Trump é evitado por funcionários da Casa Branca

Membros importantes da gestão pediram demissão da administração do político republicano

Correio do Povo

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Pedidos demissões, isolamento e suposta incapacidade para governar. Estes são os temas abordados pela imprensa dos Estados Unidos um dia depois da invasão do Congresso por extremistas que apoiam o presidente Donald Trump. A popularidade do chefe de Estado norte-americano começa a se resumir ao ambiente externo porque internamente, em seu reduto, na Casa Branca, Trump vive momentos de solidão. 

O jornalista Jonathan Karl, da ABC, que atua como correspondente da emissora na Casa Branca, destacou a condição de Trump nesta quinta. "Trump está absolutamente sozinho na residência. Funcionários próximos e outros integrantes evitam estar na presença do presidente. Eles o descrevem como raivoso e em negação. Membros do gabinete discutiram a invocação da 25ª Emenda, que prevê a retirada de Trump do cargo por incapacidade mental", relatou. 

Demissões 

Para alguns integrantes da gestão de Donald Trump, a invasão do Congresso foi a gota d'água para administração do político republicano. Nessa quarta, a secretária-adjunta de imprensa da Casa Branca, Sarah Mathews, pediu demissão. "Nosso país precisa de uma transição pacífica de poder", disse no comunicado. 

O  ex-chefe de gabinete de Trump, Mick Mulvaney, que atuava em um cargo diplomático na Irlanda, também pediu demissão. Segundo a CNBC, em uma ligação com o secretário de Estado, Mulvaney disse que não poderia mais seguir fazendo o seu trabalho e que não poderia mais seguir no governo. 

O repórter do Wall Street Journal, Dustin Volz, informou a saída do assistente-adjunto de Inteligência e Segurança do Departamento de Comércio, John Costello, justamente por conta dos atos de violência no Congresso dos Estados Unidos. 

Tomaram o mesmo caminho o vice-conselheiro de Segurança Nacional, Matt Pottinger, e a ex-secretária de imprensa da Casa Branca e porta-voz da primeira-dama, Melania Trump, Stephanie Grisham. 

A imprensa norte-americana ainda especula nesta quinta que mais pedidos de demissões possam ocorrer ao longo do dia. Ontem, o conselheiro de Segurança Nacional Robert O'Brien cogitou um pedido de renúncia, algo que ainda não se confirmou. 

Com informações da AFP 

 

 

 


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