Israel dará armas a mais civis para defender cidades, diz polícia

Israel dará armas a mais civis para defender cidades, diz polícia

Cerca de 13 mil civis voluntários serão recrutados e receberão um fuzil e equipamentos de proteção

AFP

Soldado israelense fazendo a segurança das obras de um abrigo anti-bombas

publicidade

A polícia israelense anunciou que começará a armar civis para acelerar a resposta em caso de ataque ou situação de crise nas cidades do país, nesta segunda-feira, 16, décimo dia da guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas.

O chefe da polícia, Kobi Shabtai, e o ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, "decidiram ampliar as unidades de participantes de urgência sob o patrocínio da polícia em todas as cidades", segundo um comunicado comum.

As "347 novas unidades" estarão compostas de "13.200 civis voluntários nas fileiras da polícia, que serão recrutados e receberão um fuzil e equipamentos de proteção", diz a nota.

Há anos, as localidades nas fronteiras de Israel dispõem desse tipo de unidade. Estão compostas por veteranos do Exército que recebem armas, formação e atuam, em caso de ataques e situações de emergência, de maneira coordenada com o Exército e a polícia.

Israel está em guerra desde que o Hamas lançou, em 7 de outubro, um ataque sem precedentes contra localidades israelenses próximas da fronteira com a Faixa de Gaza, controlada pelo movimento islamista.

Mais de 1.400 pessoas, a maioria civis, morreram no ataque do Hamas.

Os bombardeios do Exército israelense lançados em represália contra a Faixa de Gaza deixaram ao menos 2.750 mortos, a maioria civis e, entre eles, centenas de crianças, segundo as autoridades locais.


Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895