Israel recorda o Dia do Holocausto

Israel recorda o Dia do Holocausto

Motoristas desceram de seus automóveis, os ônibus pararam as viagens e os pedestres também interromperam as caminhadas e permaneceram em silêncio

AFP

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A vida parou em Israel por dois minutos nesta quinta-feira (8), às 10h (5h de Brasília), e as sirenes tocaram para recordar o Dia do Holocausto em memória dos seis milhões de judeus exterminados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

Como todos os anos, os motoristas desceram de seus automóveis, os ônibus pararam as viagens e os pedestres também interromperam as caminhadas e permaneceram em silêncio. Os israelenses se reuniram diante de estabelecimentos comerciais e prédios, assim como os estudantes em todas as escolas e universidades.

Em uma cerimônia na quarta-feira à noite em Yad Vashemau, o memorial do Holocausto em Jerusalém, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que Israel será contrário a qualquer acordo que permita ao Irã desenvolver armas nucleares. Atualmente estão em curso negociações em Viena entre Teerã e a a comunidade internacional para tentar salvar o acordo nuclear do Irã de 2015.

"Um acordo com o Irã que abriria o caminho para as armas nucleares (...) de nenhuma maneira será vinculante para nós", advertiu. "Durante o Holocausto, não tínhamos nem a capacidade de nos defender nem a soberania para fazê-los", completou Netanyahu. "Hoje temos um Estado, uma força de defesa e temos o direito pleno e natural como Estado soberano do povo judeu de nos defendermos de nossos inimigos", afirmou.

Israel acusa a República Islâmica do Irã, seu grande inimigo, de tentar desenvolver armas nucleares, o que Teerã sempre negou. 


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