Japão cria força-tarefa para lidar com crise nuclear
Reator número 2 da usina de Fukushima ainda não foi estabilizado
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O secretário-chefe de gabinete, Yukio Edano, observou que o reator número 2 da usina ainda não foi estabilizado e que a força-tarefa permitirá que as informações sejam divulgadas de forma correta e em tempo hábil.
A criação da força-tarefa ocorre em meio a críticas segundo as quais a operadora da usina tem demorado a divulgar informações, enquanto funcionários correm contra o tempo para impedir que ocorra um superaquecimento. A usina nuclear de Fukushima foi uma das mais afetadas pelo terremoto de magnitude 8,9 seguido de tsunami ocorrido na sexta-feira.
Ajuda
O Japão pediu oficialmente à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que envie uma equipe de especialistas para ajudar na atual crise nuclear, segundo o diretor-geral do órgão, Yukiya Amano. Os Estados Unidos também foram procurados pelo governo japonês em busca de ajuda, de acordo com a Comissão Reguladora Nuclear americana (NRC).
A AIEA havia feito uma oferta formal ao governo japonês imediatamente depois do terremoto e tsunami de sexta-feira passada, que provocaram graves danos à usina nuclear de Fukushima, a 1.250 quilômetros de Tóquio. Amano, por sua vez, declarou hoje que é muito improvável que a crise na usina gere uma situação comparável à do acidente de Chernobyl.