Japão quer colaborar com Jordânia por libertação de refém do EI

Japão quer colaborar com Jordânia por libertação de refém do EI

Grupo jihadista teria executou Haruna Yukawa após prazo para resgate expirar

AFP

Japão quer colaborar com Jordânia por libertação de refém do EI

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O Japão deseja trabalhar junto à Jordânia para obter a libertação do jornalista japonês e do piloto da aviação jordaniana nas mãos do grupo Estado Islâmico (EI), declarou um vice-ministro das Relações Exteriores japonês enviado a Amã.

"A salvação do piloto jordaniano também é parte de nossas preocupações. Queremos que ele e Kenji Goto (jornalista japonês refém do EI) voltem aos seus respectivos países com um sorriso", destacou o funcionário na madrugada desta terça-feira perante as câmeras de televisão japonesas na capital jordaniana, onde conduz as negociações há uma semana.

"Para que este dia chegue é importante que os dois países unam suas forças e trabalhem conjuntamente sem descanso", acrescentou. A Jordânia integra a coalizão internacional que realiza uma campanha aérea contra o EI na Síria e no Iraque.

Maaz al Kassasbeh, o piloto jordaniano de 26 anos, foi capturado depois que seu avião caiu em território da Síria no dia 24 de dezembro. Isso provocou profunda comoção no país. O EI executou o refém japonês Haruna Yukawa no domingo após a expiração de um ultimato de 72 horas, e o jornalista Kenji Goto pode ter o mesmo destino.

Antes de executar Haruna Yukawa, os jihadistas pediram ao Japão um resgate de 200 milhões de dólares. No caso de Kenji Goto há uma nova reivindicação, que é a libertação de uma iraquiana condenada à morte na Jordânia por sua participação em 2005 em uma onda de atentados suicidas em Amã.

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