Jihadistas apedrejam dois homens acusados de ser homossexuais na Síria

Jihadistas apedrejam dois homens acusados de ser homossexuais na Síria

Foram as primeiras execuções por este motivo realizadas pela organização radical

AFP

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O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) apedrejou nesta terça-feira, na Síria, dois homens acusados de serem homossexuais, as primeiras execuções por este motivo realizadas pela organização radical. "O EI apedrejou até a morte um homem de 20 anos acusando-o de ser gay em Mayadin, na província síria de Deir Ezzor" (leste), informou o Observatório Sírios dos Direitos Humanos (OSDH).

O grupo jihadista afirmou ter encontrado em seu celular vídeos do jovem "praticando atos indecentes com outros homens", segundo a fonte. Na mesma localidade, Deir Ezzor, outro rapaz, de 18 anos, também morreu apedrejado pelo mesmo motivo. Segundo as fontes da ONG, os dois homens eram opositores ao EI e o grupo se apoiou em sua suposta homossexualidade para matá-los. Os jihadistas já haviam apedrejado até a morte várias mulheres acusadas de adultério, especialmente em Raqa, reduto dos radicais.

Em Mayadin, o EI decapitou uma dentista em agosto porque ela tratava pacientes de ambos os sexos. As Nações Unidas acusam o grupo extremista sunita de crimes contra a Humanidade por suas inúmeras atrocidades, que incluem decapitações, crucificação e escravidão.

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