Juiz fixa fiança de 200 mil dólares para Trump por caso de interferência eleitoral na Geórgia

Juiz fixa fiança de 200 mil dólares para Trump por caso de interferência eleitoral na Geórgia

Tribunal julgará o ex-presidente por suposta interferência nas eleições de 2020

AFP

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O ex-presidente Donald Trump pagará uma fiança de 200 mil dólares (R$ 997 mil, na cotação atual) ao tribunal da Geórgia que o julgará por suposta interferência nas eleições de 2020 neste estado dos Estados Unidos, de acordo com documentos judiciais publicados nesta segunda-feira (21).

Trump e os outros 18 co-réus no caso têm até o meio-dia do horário local (13h00 de Brasília) da sexta-feira para se entregarem às autoridades da Geórgia.

Além da fiança de 200 mil dólares para Trump, o juiz do Tribunal Superior do condado de Fulton, Scott McAfee, impôs condições neste acordo aprovado pelos promotores e advogados do ex-presidente de 77 anos.

"O acusado não realizará qualquer ato para intimidar pessoas que saiba que são co-réus ou testemunhas neste caso, nem para obstruir de outra forma a administração da justiça", afirma McAfee em um documento de três páginas.

Isso inclui "publicações em redes sociais", tanto dele próprio como compartilhadas, especificou o juiz.

McAfee estabeleceu uma fiança de 100 mil dólares (R$ 498 mil) para cada um dos dois ex-advogados da campanha de Trump, também co-réus no caso, John Eastman e Kenneth Chesebro.

Os promotores solicitaram ao juiz que este julgamento por conspiração para alterar o resultado eleitoral seja realizado em 4 de março de 2024. Esta é a quarta acusação criminal contra Trump, favorito à indicação republicana para as eleições presidenciais do ano que vem.


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