Justiça argentina pede 4 anos de prisão para Menem por caso AMIA

Justiça argentina pede 4 anos de prisão para Menem por caso AMIA

Ex-presidente é acusado de acobertar investigação do atentado contra o centro judaico-argentino em 1994

AFP

Ex-presidente é acusado de acobertar investigação do atentado contra o centro judaico-argentino em 1994

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A Procuradoria argentina pediu nesta quinta-feira uma pena de 4 anos de prisão para o ex-presidente Carlos Menem por acobertamento durante a investigação do atentado contra o centro judaico-argentino AMIA em 1994. Os procuradores pediram a pena mais alta, de 13 anos, para o juiz Juan José Galeano, que ficou encarregado do caso.

A Justiça investigou os crimes de "acobertamento, peculato e privação ilegítima da liberdade" em um julgamento iniciado em 2015 para elucidar as manobras Nde desvio da investigação.

O atentado foi cometido em 18 de julho de 1994. Uma explosão derrubou o prédio que sediava a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA), em uma zona comercial do centro de Buenos Aires, deixando 85 mortos e 300 feridos.
O ataque não foi reivindicado e a Justiça não estabeleceu quem o cometeu, mas a Argentina acusou formalmente o Irã de prepará-lo e executá-lo. Israel também acusa o Irã.

O ex-presidente de 87 anos, encurvado e com passos lentos, mas com o olhar firme, entrou na sala de audiências perto do final para escutar o pedido de condenação contra ele.

As outras principais figuras do julgamento eram o ex-chefe dos serviços de Inteligência Hugo Anzorreguy e o ex-líder da associação judaico-argentina Rubén Beraja, para quem a procuradoria pediu respectivamente 6 e 1 ano de prisão. O veredicto sobre o caso será provavelmente proferido em março de 2018.

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