Justiça britânica adia extradição de Assange e pede novas garantias aos EUA

Justiça britânica adia extradição de Assange e pede novas garantias aos EUA

Juízes apresentaram prazo de três semanas às autoridades americanas

AFP

Assange tem extradição adiada

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A Justiça britânica pediu nesta terça-feira (26) aos Estados Unidos que apresentem novas garantias sobre o tratamento que seria reservado a Julian Assange, pois em caso contrário o fundador do Wikileaks teria o benefício de um último recurso no Reino Unido contra a sua extradição.

Os juízes apresentaram prazo de três semanas às autoridades americanas, que desejam julgar o australiano por um vazamento em larga escala de documentos confidenciais, para que garantam que Assange poderia ser beneficiado pela Primeira Emenda da Constituição, que protege a liberdade de expressão, e que não seria condenado à pena de morte, de acordo com o resumo da decisão.

A Justiça dos Estados Unidos exige Assange por ter publicado, desde 2010, mais de 700 mil documentos confidenciais sobre atividades militares e diplomáticas americanas, particularmente no Iraque e no Afeganistão. O fundador do WikiLeaks enfrenta um pedido de 175 anos de prisão neste caso, que se tornou um símbolo de ameaças à liberdade de imprensa.

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