Kremlin faz alerta contra mais entregas de armas à Ucrânia
Rússia alega que medida prolonga o conflito
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Novas entregas de armas dos países ocidentais prolongarão o conflito na Ucrânia, advertiu o Kremlin nesta sexta-feira, antes de uma reunião em Washington entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o chefe de Governo da Alemanha, Olaf Sholz.
"Constatamos que os Estados Unidos prosseguem com a política de aumentar as entregas de armas à Ucrânia e de persuadir seus protegidos para que façam o mesmo", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao ser questionado sobre a reunião prevista entre Biden e Scholz.
O fornecimento de armas "não terá um impacto decisivo no resultado da ofensiva (na Ucrânia), mas é óbvio que prolongará este conflito, com tristes consequências para o povo ucraniano", acrescentou. "Isto representa um peso significativo para a economia destes países e tem um efeito negativo no bem-estar dos cidadãos destes países, incluindo a Alemanha", afirmou o porta-voz do Kremlin.
O encontro entre Biden e Sholz é visto como uma oportunidade de enviar à Rússia e China uma mensagem de unidade após um período delicado entre os dois principais países de apoio a Kiev. O porta-voz do chanceler alemão disse que a reunião terá o objetivo de debater a evolução do conflito na Ucrânia e o apoio que os aliados podem oferecer ao país.