Líbia detém 600 pessoas que pretendiam migrar para Europa
Migrantes africanos tentavam atravessar Mediterrâneo
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Centenas de pessoas foram levadas a centros de retenção em Trípoli, onde receberam água e alimentos. Na Líbia, a violência aumentou significativamente desde a queda de Muamar Kadafi em 2011, em meio a uma operação militar que teve a participação da França, dos Estados Unidos e Grã Bretanha.
Os migrantes sem documentação não deixam de se dirigir à Europa desde que o país, que conta com 1.770 quilômetros de litoral, foi mergulhado no caos e minado por uma violenta disputa pelo poder. Os conflitos em uma Líbia que atualmente tem dois governos deixam os traficantes de pessoas praticamente livres para atuar.
O litoral do país fica a pouco mais de 300 quilômetros da ilha italiana de Lampedusa, onde centenas de migrantes procedentes da África, da Síria e outras regiões de conflito tentam chegar. O governo de Trípoli, controlado por uma coalizão de milícias não reconhecida pela comunidade internacional, lançou recentemente um plano de luta contra a imigração clandestina e os traficantes de pessoas, aumentando o número de detenções.