Líderes da Otan aprovam criação de força de intervenção rápida contra ameaças
Decisão foi tomada durante convenção nesta sexta-feira
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As decisões, apresentadas pelo secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen, como uma resposta à atitude da Rússia na Ucrânia e à ameaça do Estado Islâmico, foram tomadas pelo Conselho do Atlântico Norte na cúpula de Newport, no País de Gales, pelos líderes dos 28 países-membros. “O momento de segurança que enfrentamos é mais imprevisível do que nunca: a Rússia está atacando a Ucrânia e há instabilidade no Oriente Médio e no Norte de África. Em momentos como este, a Otan tem de estar preparada para se defender e aos seus aliados”, disse.
Os quartéis-generais da força de ação imediata terão a sua sede em um dos aliados do Leste da Europa, onde a Otan pretende manter “uma presença e atividade continuada” em “base rotativa”. A Polônia, a Romênia e os países bálticos se manifestaram dispostos a acolher essa força, que será integrada por forças terrestres, navais e aéreas, além de forças especiais. Rasmussen falou em conferência de imprensa que os aspectos militares dessa força de ação imediata ainda têm de ser definidos.
Na abertura, nesta sexta-feira, do último dia da cúpula, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou que o Reino Unido vai contribuir com 3,5 mil efetivos para essa força multinacional. O presidente polonês, Bronislaw Komorowski, anunciou que a Polônia vai acolher a próxima cúpula da Aliança Atlântica, em 2016.