Lugo diz que vai tentar voltar à presidência do Paraguai
Ex-presidente vai buscar apoio de aliados no país e no exterior para forçar Congresso a reverter impeachment
publicidade
Leia mais notícias sobre Paraguai
A Suprema Corte paraguaia rejeitou um pedido de apelação de Lugo contra sua deposição. O processo fora aberto com a alegação de que lhe foi negado o direito de um processo justo, como garantido pela Constituição. Mas o painel de três juízes rejeitou o pedido, sem fazer comentários, aparentemente encerrando as vias legais para Lugo retornar ao poder.
Ele também pediu que seu partidários no país, que até agora têm se mantido relativamente calmos, aumentem a pressão contra o novo governo. "Eu quero resistir até reconquistarmos o poder, porque aqui houve um golpe parlamentar", disse ela nesta segunda-feira. "Eu peço às pessoas do interior, aos jovens e a todos os cidadãos que resistam até voltarmos ao cargo que tivermos de deixar injustamente."
Auxiliares do ex-presidente de Lugo, Federico Franco, que assumiu a presidência após o impeachment, condenaram a resolução do Mercosul de impedir o novo governo de participar da cúpula do bloco, embora o Paraguai não tenha sido expulso. "Nós rejeitamos a decisão do Mercosul de nos suspender do direito de participar das reuniões do bloco, mas eu gostaria de deixar claro que o Paraguai não está fora do bloco", disse o ministro de Relações Exteriores José Félix Fernández. "Este impedimento é para apenas uma reunião e o Paraguai continua na presidência pro tempore da União das Nações Sul-americanas (Unasul)", afirmou ele. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.