Lula celebra flexibilização de sanções econômicas impostas pelos EUA à Venezuela

Lula celebra flexibilização de sanções econômicas impostas pelos EUA à Venezuela

Presidente brasileiro avaliou que decisão da Casa Branca contribui para "normalizar" a política venezuelana

AE

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira, que recebeu com satisfação a retirada de sanções dos Estados Unidos contra a Venezuela, após o governo de Nicolás Maduro e a oposição assinarem um acordo para a realização de eleições livres no ano que vem. O petista disse, em publicação na rede social X (antigo Twitter), que a decisão da Casa Branca contribui para "normalizar" a política venezuelana e "estabilizar" a região.

O governo dos EUA informou nesta quarta-feira, que o Departamento do Tesouro do país norte-americano aliviou sanções ao petróleo e ao gás produzidos na Venezuela. As medidas, contudo, podem ser revogadas caso o acordo para eleições livres no país sul-americano em 2024 não seja cumprido por Maduro. O pacto, que inclui a presença de observadores internacionais na disputa eleitoral, foi selado nesta terça-feira, em Barbados.

"Recebi com satisfação a notícia de que o governo dos EUA retirou sanções contra a Venezuela, depois que o governo e a oposição venezuelanos assinaram um acordo para eleições justas no ano que vem. Sanções unilaterais prejudicam a população dos países afetados e dificultam processos de mediação e resolução de conflitos. O levantamento total e permanente de sanções contribui para normalizar a política venezuelana e estabilizar a região", escreveu Lula, na rede social.

A assinatura do acordo entre o governo e oposição da Venezuela foi acompanhada, em Barbados, pelo assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim.

"Saúdo a assinatura dos Acordos para Promoção dos Direitos Políticos e Garantias Eleitorais e para Garantia dos Interesses Vitais da Nação entre o governo da Venezuela e a oposição no país", escreveu Lula, no X, após o pacto ser selado. "A importante assinatura aconteceu hoje, em Barbados, com participação brasileira e de outros representantes de países como Estados Unidos, México, Países Baixos, Rússia e Colômbia", emendou.


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