Médica cubana que atua em Porto Alegre lamenta morte de Fidel Castro

Médica cubana que atua em Porto Alegre lamenta morte de Fidel Castro

Brizaida Silot, de 28 anos, destacou que legado do comandante na Ilha não ser facilmente esquecido

Rádio Guaíba

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A médica Brizaida Silot, de 28 anos, que participa há três anos do programa Mais Médicos e trabalha em Porto Alegre, lamentou a morte de Fidel Castro, considerado por ela um dos ícones da cultura política da América Latina, ocorrida neste sábado. A profissional destacou ainda que o legado criado pelo comandante não será esquecido.

“Com certeza, Fidel Castro nos foi uma das pessoas mais importantes da América Latina e do mundo na história contemporânea. O que o Fidel Castro e outros conseguiram em Cuba foi inacreditável. Pessoas como ele não morrem nunca”, afirmou Brizaida.

Ela reconhece, no entanto, os inúmeros problemas sociais do país. Questionada sobre a determinação do governo cubano aos médicos que vieram ao Brasil e que precisam doar a maioria do salário para Cuba, Brizaida diz que os valores são importantes para manter serviços sociais de saúde para a população que vive na Ilha.

“Acho justo que a gente tenha contribuir com o país que formou a gente. Hoje, se minha mãe, minha avó e minha família precisam de atendimento médico, ele é de graça. Porque existem pessoas, como eu, dando este tipo de aporte”, declarou a médica.

Outros profissionais procurados pela reportagem da Rádio Guaíba preferiram não se manifestar sobre a passagem do comandante. Fidel Castro morreu na noite dessa sexta-feira em Havana, Capital de Cuba. Ele tinha 90 anos. A causa da morte não foi informada.

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