Médicos que atenderam os Skripal acreditavam que eles não sobreviveriam

Médicos que atenderam os Skripal acreditavam que eles não sobreviveriam

Ex-espião russo e sua filha foram envenenados por agente química na Inglaterra

AFP

Médicos que atenderam os Skripal acreditavam que eles não sobreviveriam

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Os médicos que trataram o ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha Yulia após o ataque com arma química sofrido na cidade inglesa de Salisbury acreditavam que a recuperação da dupla seria impossível, explicaram à BBC. Os dois foram encontrados inconscientes em um banco de rua em 4 de março. No início, os médicos pensaram que haviam sofrido uma overdose de drogas. "Tudo indicava que eles não sobreviveriam", explicou o Dr. Stephen Jukes, do Hospital Distrital de Salisbury (sudoeste), em um programa que será transmitido nesta terça-feira.

Serguei Skripal recebeu alta em 18 de maio e sua filha Yulia em 11 de abril. Londres acusou Moscou de estar por trás do ataque cometido com um agente nervoso do tipo Novichok, que é fabricado em laboratórios militares russos. Os médicos explicaram que toda a atenção inicial se concentrou em mantê-los vivos. Para isso, eles foram fortemente sedados e receberam medicamentos destinados a restaurar a produção natural de uma enzima chave.

Quando o policial Nick Bailey, o primeiro a atender os Skripal, foi internado no hospital com sintomas semelhantes, os médicos temiam que a situação escapasse ao controle. "Havia preocupação com a extensão do ataque", disse Lorna Wilkinson, diretora de enfermagem do hospital. O policial também sobreviveu e foi o primeiro dos três feridos a receber alta.

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