Míssil norte-coreano que sobrevoou o Japão era de médio alcance

Míssil norte-coreano que sobrevoou o Japão era de médio alcance

Artefato caiu no oceano Pacífico, a Leste do arquipélago japonês

AFP

Pentágono afirma que míssil norte-coreano que sobrevoou o Japão era de médio alcance

publicidade

O míssil disparado pela Coreia do Norte nesta terça-feira e que sobrevoou o Japão era de médio alcance, afirmou o Pentágono em um comunicado. 

Leia mais sobre repercussão do lançamento de míssel norte-americano

"Avaliações iniciais indicam o lançamento de um míssil balístico de médio alcance (IRBM)", assinalou o Pentágono.
"O Comando de Defesa Aeroespacial americano determinou que este míssil balístico lançado não apresentou uma ameaça à América. O Comando americano do Pacífico determinou que este míssil balístico lançado não apresentou uma ameaça à ilha de Guam", continuou.

Em julho, a Coreia do Norte testou um míssil balístico intercontinental que demonstrou ter capacidade de atingir os Estados Unidos. Na sequência, Pyongyang ameaçou disparar um míssil próximo à ilha de Guam, que Washington alertou como a linha vermelha que a Coreia do Norte não deveria ultrapassar.

No entanto, o míssil lançado no início desta terça-feira sobrevoou o Japão, aliado-chave dos Estados Unidos, ressaltou o Pentágono. "Nosso compromisso com a defesa de nossos aliados, incluindo a República da Coreia e o Japão, diante destas ameaças, permanece firme. Continuamos preparados para nos defender e defender nossos aliados de qualquer ataque ou provocação", afirmou.

EUA pedem na ONU "decisão forte" sobre Pyongyang

A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, afirmou nesta terça-feira que "uma decisão forte" deve ser tomada em relação à Coreia do Norte, que lançou um míssil que sobrevoou o Japão, sem especificar o que poderia ser feito. "Já chega", afirmou a embaixadora. "O disparo do míssil que passou por cima de 130 milhões de japoneses é inaceitável", acrescentou. 

Está prevista uma reunião de emergência do Conselho de Segurança às 21h GMT (18h em Brasília). Pyongyang "violou todas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU que aprovamos, e acho que devemos tomar uma decisão forte", declarou Haley à imprensa.




Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895