Macri comprará menos gás boliviano, diz embaixador argentino

Macri comprará menos gás boliviano, diz embaixador argentino

Governo do presidente eleito quer baixar o consumo e encontrar um mais barato do que o que paga na Bolívia

AFP

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O embaixador da Argentina na Bolívia, Ariel Basteiro, disse nesta quinta-feira que o futuro governo argentino de Mauricio Macri reduzirá suas compras de gás natural boliviano, fundamental para a economia de La Paz. Basteiro, nomeado embaixador na Bolívia em 2012 pela presidente Cristina Kirchner, disse que suas previsões se baseiam em duas lógicas: o critério do novo governo de baixar o consumo de energia e a visão comercial de buscar um gás natural mais barato do que o que paga na Bolívia.

"Acho que há uma modificação muito profunda da política em todos os campos que Argentina começará a viver, a partir de 10 de dezembro", quando Macri iniciará sua gestão de presidente, disse. Basteiro explicou que o futuro ministro de Energia, Juan José Aranguren, "foi durante todos esses anos gerente-geral da Shell para a região e suas políticas estão mais voltadas para a redução do consumo de energia".

Segundo o diplomata, que foi condecorado pela Bolívia, o novo governo "tem uma visão muito comercial ou muito de negócios de onde e de como comprar o gás, como o de barcos gaseificadores que vendem a um preço menor do que o pago pela Argentina à Bolívia". "Por essas razões a demanda será menor por parte da Argentina", afirmou.

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