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Macron acusa Rússia de “condenar à morte” os “espíritos livres” após a morte de Navalny

Opositor estava preso por “extremismo”

Macron faz críticas ao governo russo | Foto: Mohammed Badra / POOL / AFP / CP

O presidente francês, Emmanuel Macron, acusou nesta sexta-feira (16) a Rússia de "condenar à morte" os "espíritos livres", após o anúncio da morte na prisão do opositor russo Alexei Navalny, de 47 anos. "Na Rússia de hoje, colocamos espíritos livres no gulag e os condenamos à morte", reagiu Macron na rede social X, expressando as suas condolências aos familiares de Navalny e ao "povo russo".

O principal opositor russo morreu nesta sexta-feira em uma prisão do Ártico onde cumpria uma pena de 19 anos, após três anos de prisão, informaram as autoridades penitenciárias. Em uma primeira reação da França, o seu chanceler, Stéphane Séjourné, assegurou que "a sua morte em uma colônia penitenciária (...) nos lembra a realidade do governo de Vladimir Putin", o presidente russo.

A morte de Navalny deixa a oposição sem a sua figura mais conhecida antes das eleições presidenciais, nas quais são banidos os principais políticos críticos do governo. O opositor de 47 anos foi detido em janeiro de 2021 ao retornar à Rússia, depois de se recuperar na Alemanha de um envenenamento que, segundo ele, foi planejado pelo Kremlin. Navalny tinha desaparecido no início de dezembro da colônia penitenciária da região de Vladimir, a 250 quilômetros de Moscou.

Navalny se tornou uma figura importante da oposição a Putin a partir de 2011. Ele ganhou fama ao satirizar a elite de Putin e fazer acusações de corrupção.

AFP