Mais de 3 mil yazidis seguem nas mãos do EI, diz sobrevivente
Jovem de 21 anos foi vítima de exploração sexual durante três meses
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Murad pediu que sua voz fosse "transmitida à União Europeia, já que milhares de mulheres e crianças continuam reféns" dos jihadistas. "Atualmente, há 3,4 mil pessoas prisioneiras, sírias e iraquianas", afirmou. Em 16 de dezembro, Murad falou perante as Nações Unidas, onde explicou que, em agosto de 2014, militantes do EI invadiram sua aldeia, mataram "todos os homens" e capturaram as crianças e as mulheres, incluindo a si mesma.
Depois de conseguir escapar com a ajuda de uma família de Mossul, Nadia Murad fugiu para a Alemanha, onde vive hoje.
O presidente grego se comprometeu a mobilizar o Parlamento Europeu a favor desta minoria de língua curda, vítima, de acordo com a ONU, de uma "tentativa de genocídio" depois que o grupo ultrarradical tomou o seu reduto em Sinjar, no Iraque.
"O EI fez da mulher yazidi 'um pedaço de carne'", relatou ao Conselho de Segurança, insistindo que o "caso do genocídio yazidi" seja levado perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) e que todo o possível seja feito para restaurar a paz para a comunidade.