"Mais pessoas podem morrer se transição demorar mais", alerta Biden

"Mais pessoas podem morrer se transição demorar mais", alerta Biden

Presidente eleito dos Estados Unidos expressou frustração devido a falta de cooperação de Donald Trump neste processo 


AFP

Biden disse que a economia precisa de um estímulo para enfrentar os efeitos da pandemia

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou frustração nesta segunda-feira com a recusa de Donald Trump até agora em cooperar no processo de transição da Casa Branca, dizendo que "mais pessoas podem morrer" sem coordenação imediata no combate à pandemia do coronavírus.

"Mais pessoas podem morrer se não coordenarmos" em questões como a distribuição de vacinas contra a Covid-19 aos americanos o mais rápido possível, Biden disse a repórteres em Wilmington quando questionado sobre qual é a maior ameaça da obstrução de Trump a uma transferência tranquila de poder.

"Se tivermos que esperar até (o dia da posse) 20 de janeiro para começar esse planejamento, isso nos atrasará por um mês, um mês e meio", disse Biden. "E, portanto, é importante que haja coordenação agora - agora ou o mais rápido possível".

"Cota justa"

 Após reunião com dirigentes sindicais e patronais, Biden disse que a economia americana precisa de um estímulo "rapidamente" para enfrentar os efeitos da crise sanitária provocada pela pandemia de Covid-19. Ele também indicou que os mais ricos e as maiores empresas do país devem "pagar sua cota justa" em impostos.

Um novo plano de estímulo, afirmou, é crítico para ajudar a economia em meio a um aumento das infecções por Covid-19, admitindo que as coisas ficarão "mais difíceis".

Biden antecipou que seu plano econômico criará três milhões de "trabalhos bem remunerados" e que elevará o salário mínimo a US$ 15 a hora. "Nosso plano é criar milhões de vagas de trabalho bem remuneradas na indústria, na construção de automóveis, produtos, tecnologia, que precisaremos no futuro para sermos competitivos com o resto do mundo", disse, ao discursar em Wilmington, Delaware, seu reduto político.


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