Mali coloca quase 600 pessoas sob vigilância por conta do ebola

Mali coloca quase 600 pessoas sob vigilância por conta do ebola

País quer prevenir casos isolados para não viver crise de grandes proporções

Agência Brasil

Criança de dois anos morreu infectada pelo ebola no mês passado, na cidade de Kayes

publicidade

O receio de um surto de ebola no Mali levou as autoridades a colocar quase 600 pessoas sob vigilância, no momento em que o país luta para conter o vírus. Os dirigentes reuniram-se nessa segunda-feira para discutir o aumento das medidas de segurança nas fronteiras depois de terem sido confirmados dois novos casos de ebola na vizinha Guiné-Conacri.

O Mali quer prevenir que casos isolados se transformem numa crise de grandes proporções depois da morte de uma autoridade religiosa muçulmana guineense e da enfermeira do Mali que o tratou na capital, Bamaco. Um amigo que visitou o religioso na clínica também morreu, provavelmente de ebola. Uma criança de dois anos morreu infectada pelo ebola no mês passado, na cidade de Kayes.

Em visita à vila onde vivia o religioso, perto da fronteira com a Guiné-Conacri, o presidente Ibrahim Boubacar Keita pediu que os habitantes tomem todas as precauções na luta contra o ebola. O ministro da Saúde, Ousmane Kone, que acompanhou o presidente na viagem, disse que "577 pessoas estavam sob vigilância diária", mais do que no último domingo, quando 442 pessoas estavam sendo monitoradas.

Mais Lidas





Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895