Mali coloca quase 600 pessoas sob vigilância por conta do ebola
País quer prevenir casos isolados para não viver crise de grandes proporções
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O Mali quer prevenir que casos isolados se transformem numa crise de grandes proporções depois da morte de uma autoridade religiosa muçulmana guineense e da enfermeira do Mali que o tratou na capital, Bamaco. Um amigo que visitou o religioso na clínica também morreu, provavelmente de ebola. Uma criança de dois anos morreu infectada pelo ebola no mês passado, na cidade de Kayes.
Em visita à vila onde vivia o religioso, perto da fronteira com a Guiné-Conacri, o presidente Ibrahim Boubacar Keita pediu que os habitantes tomem todas as precauções na luta contra o ebola. O ministro da Saúde, Ousmane Kone, que acompanhou o presidente na viagem, disse que "577 pessoas estavam sob vigilância diária", mais do que no último domingo, quando 442 pessoas estavam sendo monitoradas.