Mali promete fazer possível para evitar propagação do ebola

Mali promete fazer possível para evitar propagação do ebola

Primeiro caso do vírus no país foi de uma menina de dois anos

AFP

Mali promete fazer possível para evitar propagação do ebola

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O presidente do Mali prometeu neste sábado fazer o possível para evitar a propagação do vírus ebola no país, após a descoberta do primeiro caso, de uma menina originária da Guiné, um dos principais focos da epidemia. O caso fez com que mais de 50 pessoas fossem colocadas em quarentena, incluindo uma dezena na capital Bamako, segundo o porta-voz do ministério da Saúde do Mali.

"Desde o início da epidemia, nós adotamos no Mali todas as medidas para nos proteger, mas é impossível nos fechar hermeticamente a este mal. A Guiné é um país vizinho do Mali, temos uma fronteira comum que não fechamos, e que não fecharemos", declarou o chefe de Estado do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, em entrevista à Radio France Internationale e Le Monde antes da morte da menina.

A doença continua a progredir no oeste africano e em outras partes do mundo, com um total de 10.141 casos registrados em oito países, incluindo 4.922 mortes, de acordo com o mais recente balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado neste sábado.

Nos Estados Unidos, os governadores dos estados de Nova Iorque e Nova Jersey ordenaram na sexta-feira quarentena obrigatória a todos aqueles que tiveram contato com pessoas contaminadas pelo vírus ebola na África Ocidental, após um primeiro caso confirmado em um médico em Nova Iorque.

Menina de dois anos é primeiro caso de ebola

O Mali se juntou à lista de países afetados pela epidemia de febre hemorrágica, com a morte na sexta-feira de menina de dois anos, que retornou ao país de ônibus em 19 de outubro depois de ter passado uma temporada com a avó em Kissidougou, no sul da Guiné, uma região particularmente afetada pelo vírus.

"O nariz começou a sangrar quando elas ainda estavam na Guiné, o que significa que a criança já apresentava sintomas do vírus durante a sua viagem ao Mali", onde chegou em Kayes, no Oeste, em transporte público, depois de uma viagem de mais de 1 mil quilômetros, indicou a OMS em um relatório.

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