"Mandela tomou a história em suas mãos", afirma Barack Obama
Presidente dos EUA destacou sacrifício do líder africano pela liberdade dos outros
publicidade
"Vamos fazer uma pausa e agradecer pelo fato de Nelson Mandela ter vivido", completou Obama em discurso em rede nacional de TV, nos EUA. "Mandela não nos pertence, é um homem que pertence à História", reforçou o presidente norte-americano.
Obama homenageou a personalidade transformadora que permitiu a "Madiba" liderar uma revolução na África do Sul. “Com sua valente dignidade e sua incansável disposição para sacrificar sua própria liberdade pela liberdade dos outros, Mandela transformou a África do Sul e comoveu a todos”, afirmou o presidente na Casa Branca.
Em Londres, o primeiro-ministro britânico, David Cameron, declarou que “uma grande chama se apagou no mundo” com a morte de Nelson Mandela. Declarando luto, ele informou que a bandeira britânica será colocada a meio-pau diante da residência oficial e escritório do primeiro ministro.
Já o presidente francês, François Hollande, afirmou que Mandela era “um resistente excepcional” e “um combatente magnífico”. Em comunicado, ressaltou que o líder foi “a encarnação da nação sul-africana, o cimento da sua unidade e o orgulho de toda a África”.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki moon, descreveu o líder sul-africano como um "gigante da justiça" que inspirou movimentos libertários em todo o mundo. "Muitos no mundo foram influenciados por sua luta a favor da dignidade humana, da igualdade e da liberdade. Madela tocou nossas vidas de uma maneira muito pessoal e profunda", analisou.
O estadista morreu nesta quinta-feira aos 95 anos. O anúncio foi feito em cadeia nacional de televisão pelo presidente sul-africano Jacob Zuma. O primeiro governante negro do país (1994-1999) marcou sua vida pela luta contra a segregação do Apartheid. Ele sofria com frequentes problemas de saúde desde 2011, que provocaram diversas internações.