Manifestações de 1º de maio em Moscou canceladas por ameaça terrorista

Manifestações de 1º de maio em Moscou canceladas por ameaça terrorista

Clima é de cautela e precaução desde a explosão em um café de São Petersburgo que matou um blogueiro militar

AFP

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O principal sindicato da Rússia anunciou nesta sexta-feira (14) que cancelará as manifestações do Dia do Trabalhador em 1º de maio por causa de supostas ameaças "terroristas" em meio a uma ofensiva na Ucrânia.

Moscou aumentou sua cautela em relação às ameaças internas, principalmente desde a explosão que matou o blogueiro militar conhecido como Vladlen Tatarski. O governo russo acusa a Ucrânia e opositores ao governo do ato. "Não haverá marchas ou comícios na capital, mas uma reunião solene" com ativistas sindicais e parceiros, disse Alexander Shershukov, vice-presidente da federação russa do sindicato independente.

Evento popular nos tempos soviéticos, quando era chamado de Dia da Solidariedade Internacional dos Trabalhadores, o 1º de maio é feriado na Rússia e é amplamente comemorado. Shershukov especificou que a decisão de cancelar os desfiles se deve "ao alto nível de ameaça terrorista, mesmo em regiões distantes dos locais da operação militar especial".

As autoridades também cancelaram as manifestações na Crimeia, península ucraniana anexada pela Rússia desde 2014. Sergei Aksionov, o líder da Crimeia instalado em Moscou, anunciou "os cancelamentos do desfile de 1º de maio, da procissão do Regimento Imortal e do desfile militar de 9 de maio".

Os russos comemoram o Dia da Vitória em 9 de maio, que marca o aniversário da vitória soviética sobre a Alemanha nazista em 1945. Os desfiles militares e as marchas comemorativas chamadas de "Regimento Imortal" costumam ser comemorados em todo o país.

 


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