Mapa sem Malvinas cria polêmica na Argentina
Ministério de Desenvolvimento Social emitiu um tuíte com um pedido de desculpas
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"Não foi um erro. Não tenho dúvida de que é uma campanha desmobilizadora do governo, que coloca como prioridade o comércio bilateral e deixa a soberania sob um guarda-chuvas, como durante o governo de Carlos Menem", declarou Saúl Pérez, um ex-combatente das Malvinas, de 1982.
Em 13 de setembro passado, Argentina e Grã-Bretanha acertaram, em Buenos Aires, cooperar no desenvolvimento de hidrocarbonetos, pesca, comércio, navegação e transporte aerocomercial, sem abordar a questão da soberania das Malvinas, ou Falklands, para os ingleses.
A nova era de relações bilaterais foi impulsionada pelo presidente argentino Mauricio Macri (centro-direita) desde que assumiu, em dezembro de 2015, depois que os governos de Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015) reclamaram em termos duros uma negociação sobre a soberania das ilhas. Depois das críticas, o ministério de Desenvolvimento Social emitiu um tuíte com um pedido de desculpas pelo "erro do departamento de design".
Nuestras disculpas por el error del departamento de diseño en el saludo de fin de año.
— Desarrollo Social (@MDSNacion) January 2, 2017