Mar próximo a usina japonesa tem excesso de iodo radioativo
Governo decretou reforço no controle sobre peixes e mariscos
publicidade
O mesmo funcionário destacou que a radioatividade registrada na costa "se diluirá com a maré, impedindo que uma concentração muito alta seja absorvida por algas e animais marinhos". "A concentração de iodo cai à metade a cada oito dias e quando a população efetivamente tiver acesso a estes produtos do mar, seu volume estará reduzido de maneira significativa."
O índice de iodo 131 já estava 126 vezes acima do padrão na terça-feira passada no litoral próximo à central de Fukushima Daiichi. O governo japonês decretou então um reforço no controle sobre peixes e mariscos procedentes da costa atingida.
Fukushima Daiichi, situada 250 km a nordeste de Tóquio, foi varrida por um tsunami de 14 metros que interrompeu o fornecimento de energia e provocou o colapso na refrigeração dos reatores, após a paralisação das bombas d'água, iniciando uma crise nuclear. O primeiro-ministro japonês admitiu na sexta-feira que a situação segue "imprevisível" em Fukushima.