Mediadores internacionais pedem transição civil em Burkina Faso

Mediadores internacionais pedem transição civil em Burkina Faso

Enviado da ONU afirmou que entidade quer evitar aplicação de sanções ao país

AFP

Mediadores internacionais pedem transição civil em Burkina Faso

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Os mediadores internacionais em Burkina Faso, em plena crise política após a queda nessa sexta-feira do presidente Blaise Compaoré, pediram neste domingo a adoção de um regime de transição liderado por um civil e de acordo com a ordem constitucional, sob pena de sanções.

"Queremos evitar a aplicação de sanções a Burkina Faso", declarou o enviado da ONU para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, em uma entrevista coletiva em nome da missão formada pelas Nações Unidas, a União Africana e a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental.

No sábado, o exército do país designou o tenente-coronel Isaac Zida para dirigir a transição. A Constituição do país determina que o presidente da Assembleia Nacional é a pessoa que deve assumir o poder interino. Os partidos de oposição e as organizações da sociedade civil rejeitaram a nomeação e convocaram a população para um protesto neste domingo na capital, Uagadugu.

Compaoré se viu obrigado a renunciar na sexta-feira. Um dia antes, o exército assumiu o controle do país, depois de uma revolta popular contra a vontade do presidente de permanecer no poder, que ele havia tomado em um golpe de Estado em 1987. Segundo testemunhas, Compaoré está com a família na Costa do Marfim.

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