Milhares de pessoas protestam na Espanha para pedir fim do 'genocídio na Palestina'

Milhares de pessoas protestam na Espanha para pedir fim do 'genocídio na Palestina'

Cerca de 25 mil pessoas caminharam entre a estação de Atocha e a praça de Cibeles

AFP

Cerca de 25 mil pessoas caminharam entre a estação de Atocha e a praça de Cibeles

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Milhares de pessoas agitando bandeiras palestinas e repetindo palavras de ordem contra Israel foram às ruas de Madri e outras cidades espanholas, neste sábado (20), para pedir que acabe "o genocídio na Palestina". Em Madri, cerca de 25.000 pessoas, segundo o governo, caminharam entre a estação de Atocha e a praça de Cibeles, no centro da capital espanhola. Elas caminhavam atrás de uma grande faixa com as cores da bandeira palestina e pediam ao governo espanhol o "Fim do comércio de armas e relações com Israel". Os manifestantes exibiam cartazes pedindo em inglês "Stop genocide" (Parem com o genocídio) em Gaza e repetiam palavras de ordem como "Onde estão, não se veem, as sanções a Israel".

Os protestos, convocados pela plataforma Rede Solidária contra a Ocupação de Palestina sob o lema "Paremos o genocídio na Palestina", foram realizados em várias outras cidades espanholas, como Barcelona, Valência e Sevilha. A Espanha tem sido uma das vozes mais críticas de Israel dentro da União Europeia durante o conflito, que teve início após o ataque do Hamas em Israel, em 7 de outubro, que deixou cerca de 1.140 mortos, a maioria civis. Desde então, as operações israelenses em Gaza deixaram 24.927 mortos, a maioria mulheres e menores de idade, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.

A postura do governo esquerdista espanhol provocou uma rusga diplomática, e em novembro passado Israel chegou a chamar para consultas sua embaixadora devido aos "comentários escandalosos" do chefe de governo, o primeiro-ministro Pedro Sánchez. O líder socialista disse ter "dúvidas sinceras" de que Israel esteja "cumprindo este direito internacional humanitário" frente "às imagens" de "meninos e meninas morrendo" em Gaza.A embaixadora israelense voltou a Madri em janeiro.


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