Mineiros pedem respeito e paciência ante assédio da imprensa
Trabalhadores preveem escrever um livro sobre a aventura que viveram
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No carro do mineiro Claudio Acuña, sua pequena filha chorava. Uma mulher que estava no carro pedia que sorrisse. "Assim tiram fotos de você, vão embora e nos deixam em paz", afirmou. Apesar de os mineiros presentes no acampamento Esperança não tenham tido problema algum em posar para as câmeras, quase todos rejeitaram taxativamente dar declarações à imprensa.
Até mesmo a polícia teve que intervir para permitir sua passagem e pudessem examinar alguns pertences deixados no acampamento, aos pés da mina San José, onde o acidente que os deixou presos ocorreu, em 5 de agosto.
No sábado, durante entrevista coletiva, o mineiro Juan Illanés, que atuou como porta-voz do grupo, implorou aos meios de comunicação que tivessem paciência e prudência ao informar e revelou, ainda, que os mineiros preveem escrever um livro sobre a aventura que viveram.