Mineiros pedem respeito e paciência ante assédio da imprensa

Mineiros pedem respeito e paciência ante assédio da imprensa

Trabalhadores preveem escrever um livro sobre a aventura que viveram

AFP

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Em meio ao intenso assédio da imprensa, alguns dos 33 mineiros resgatados da Mina San José na última quarta-feira, pediram, neste domingo, "respeito e paciência" à mídia. "Por favor, me deem espaço", pediu Omar Reygadas ao enxame de jornalistas que se concentrou em frente à barraca onde dormiram seus parentes até seu resgate, na semana passada, enquanto sua neta tentava acalmar o choro de seu bebê em meio a câmeras e luzes.

No carro do mineiro Claudio Acuña, sua pequena filha chorava. Uma mulher que estava no carro pedia que sorrisse. "Assim tiram fotos de você, vão embora e nos deixam em paz", afirmou. Apesar de os mineiros presentes no acampamento Esperança não tenham tido problema algum em posar para as câmeras, quase todos rejeitaram taxativamente dar declarações à imprensa.

Até mesmo a polícia teve que intervir para permitir sua passagem e pudessem examinar alguns pertences deixados no acampamento, aos pés da mina San José, onde o acidente que os deixou presos ocorreu, em 5 de agosto.

No sábado, durante entrevista coletiva, o mineiro Juan Illanés, que atuou como porta-voz do grupo, implorou aos meios de comunicação que tivessem paciência e prudência ao informar e revelou, ainda, que os mineiros preveem escrever um livro sobre a aventura que viveram.



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