Ministro da Defesa quer China pronta para guerra naval

Ministro da Defesa quer China pronta para guerra naval

País vive conflito sobre direitos históricos no Mar da China Meridional

Agência Brasil

Ministro da Defesa quer China pronta para guerra naval

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O ministro da Defesa chinês, Chang Wanquan, convocou nesta quinta-feira as forças da China para se prepararem para defender a soberania do país em caso de "uma guerra no mar". De acordo com a agência Xinhua, o ministro fez essas declarações durante a inspeção das forças da defesa nacional na província de Zhejiang. Wanquan chamou os militares a reconhecer a gravidade da situação no que se refere à segurança nacional e dedicou atenção especial à ameaça marítima.

O ministro da Defesa disse que as Forças Armadas, a polícia e a população devem estar preparadas para se mobilizar em caso de uma guerra e defender a soberania e a integridade territorial da China.

Campo de batalha

Além disso, Wanquan disse ser necessário promover a educação na área da defesa nacional. Vários especialistas apostam que, no futuro, a região poderá se tornar um verdadeiro campo de batalha entre Washington e Pequim. A disputa marítima entre os Estados Unidos a China no Mar do Sul da China tornou-se um problema sério nas relações entre as duas potências mundiais.

Em 12 de julho, o Tribunal Permanente de Arbitragem de Haia determinou que Pequim não tem "direitos históricos" sobre os territórios em disputa no Mar do Sul da China. As autoridades chinesas, no entanto, rejeitam a jurisdição de Haia para resolver a questão, e anunciam que vão ignorar a decisão do tribunal.

Vários países, incluindo a China, o Japão, o Vietnã e as Filipinas, têm desacordos sobre as fronteiras marítimas e zonas de influência no Mar do Sul da China e Mar da China Oriental. A China acredita que alguns deles, como as Filipinas e o Vietnã, aproveitando o apoio dos Estados Unidos, escalam a tensão na região.

Em janeiro de 2013, as Filipinas contestaram unilateralmente as reclamações da China em relação a uma série de territórios no Mar da China do Sul no Tribunal Internacional do Direito do Mar, mas Pequim se recusou oficialmente a abordar essas questões no âmbito jurídico internacional.

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