Monge budista morre em ato de imolação na França
Na China, casal ateou fogo às próprias roupas
publicidade
O homem, que morava há cinco anos em Nalanda, imolou-se no jardim do mosteiro com gasolina, com a qual pulverizou suas vestes. Ainda não são conhecidos os motivos de sua ação. A polícia tenta descobrir se a vítima estava deprimida ou se quis entrar na onda de suicídios de budistas na China para denunciar o que eles consideram como um crescente domínio dos Han, a etnia majoritária na China, e da repressão de sua religião e cultura.
De acordo com o jornal regional La Dépêche du Midi, que divulgou a informação, o diretor do mosteiro, o venerável Losang Tendar, "não quis comentar o caso".
Dois tibetanos, um homem e uma mulher, atearam fogo em suas próprias roupas nessa quinta-feira no noroeste da China, e pelo menos um deles morreu, informou uma ONG. Os incidentes ocorreram em duas áreas diferentes do distrito de Tongren, na província de Qinghai, onde um movimento de revolta é reprimido de forma muito violenta, indicou a organização Free Tibet, com sede em Londres.
A mulher, de 23 anos, morreu. Um jovem de 18 anos também se imolou, mas não foi possível saber o seu estado de saúde por causa de "restrições severas" à comunicação, de acordo com a ONG. As imolações de tibetanos se multiplicaram nos últimos dias, coincidindo com o 18º Congresso em Pequim do Partido Comunista chinês, durante o qual o vice-presidente Xi Jinping foi designado o novo chefe do regime.