Morre ex-núncio acusado de pedofilia que seria julgado no Vaticano
Polonês de 67 anos teria mantido relações com menores na República Dominicana
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Wesolowski não foi visto em público desde a publicação na imprensa de notícias de que teria mantido relações sexuais com menores de idade em um bairro de Santo Domingo. A Congregação para a Doutrina da Fé o julgou em junho de 2014. O polonês, que desempenhava a função de mensageiro entre a Igreja Católica e o governo local (núncio), foi condenado a abandonar o hábito e retornar ao estado laico, a pena máxima para um prelado.
Mas o Papa Francisco também ordenou um julgamento penal, algo inédito no Vaticano. Wesolowski foi detido e colocado em prisão domiciliar em setembro de 2014 para aguardar o julgamento. Em dezembro, ele obteve o direito de maior liberdade de movimento dentro do Estado do Vaticano por motivos de saúde. Mas no dia 10 de julho teve que ser internado na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de Roma em consequência do agravamento de seu estado de saúde.
Um dia depois teve início o julgamento por atos de pedofilia em Santo Domingo e por posse de uma grande quantidade de fotografias de conteúdo pedófilo-pornográfico baixadas pela internet na Santa Sé. A audiência durou apenas sete minutos e foi adiada por tempo indeterminado.