MP saudita pede cinco penas de morte no julgamento do caso Khashoggi
Jornalista foi assassinado em 2 de outubro no consulado de Istambul
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Os advogados dos suspeitos pediram para ter acesso às acusações exatas de que seus clientes são alvo e requisitaram um prazo para estudá-las. O tribunal concordou com as ações e não definiu uma data para a próxima audiência, segundo o comunicado. O promotor saudita disse que pediu em vão elementos sobre o caso às autoridades turcas.
O assassinato do colunista saudita, crítico do regime, teve uma repercussão global. No início, Riad negou o envolvimento no assassinato do jornalista, mas por fim explicou que ele havia morrido durante uma "operação fora do controle" do Estado e supervisionado por dois altos funcionários que acabaram sendo demitidos.
A Turquia, por sua vez, acusou membros do Estado saudita "de mais alto nível". A CIA e a imprensa turca e norte-americana suspeitam que a operação contra Jamal Khashoggi tenha sido ordenada pelo príncipe herdeiro Mohamed bin Salman.
A Turquia solicitou a extradição de 18 sauditas detidos e suspeitos de envolvimento no assassinato. A Arábia Saudita se recusa a extraditá-los e informou que eles serão julgados em seu país.