MSF pede investigação internacional sobre bombardeio de hospital
Ataque aéreo matou 22 pessoas em Kunduz
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Joanne Liu, presidente da MSF, a ONG que administrava o hospital, afirmou que não confia em uma investigação militar interna e pediu "uma comissão internacional humanitária para estabelecer os fatos", um dispositivo previsto nas Convenções de Genebra, que determinam as regras do direito humanitário nas guerras. "Não foi apenas um ataque ao nosso hospital. Foi um ataque às Convenções de Genebra. É intolerável", disse Liu.
O general americano que comanda a missão da Otan no Afeganistão admitiu nessa terça-feira que o hospital da MSF em Kunduz foi bombardeado nesse sábado "por engano". O diretor do Pentágono disse que lamentava a tragédia.
Três investigações foram abertas, americana, afegã e da Otan, para estabelecer como foi adotada a decisão de bombardear o local.