Número de mortos em terremoto no Chile sobe para oito
Tremor provocou a evacuação de 1 milhão de pessoas
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• Terremoto no Chile é sentido em cidades gaúchas
Pelo menos 1 milhão de pessoas saíram de suas casas nas regiões costeiras, em razão do risco de tsunami. O alerta para ondas grandes já foi retirado de algumas regiões e no Peru. As regiões de Coquimbo, Illapel, Canela e Salamanca foram as mais atingidas pelo sismo.
Pelo menos 35 réplicas foram registradas, algumas delas com mais de 6 graus na escala Richter. O governo do Chile desaconselhou viagens às regiões de Coquimbo e Valparaíso, que é um dos principais destinos turísticos do país. A recomendação vale até que se retire o alerta de sismos.
A presidente chilena, Michelle Bachelet, após reunião de emergência, elogiou as medidas tomadas após o sismo e recomendou às pessoas que precisaram ser evacuadas que se mantivessem em zonas altas. “Estamos em um processo de continuar monitorando as regiões afetadas. É uma análise que está em andamento”, afirmou ela, que revelou que cogita declarar estado de exceção.
Alerta entrou madrugada
Bachelet anunciou as primeiras mortes em razão do terremoto. A primeira vítima fatal registrada foi uma mulher de cerca de 30 anos em Illapel, onde pelo menos outras dez pessoas se feriram. Estradas na região foram afetadas devido a desmoronamentos de terra. Em Canela, a prefeitura informou muitos deslizamentos de terra e quedas de paredes.
Horas após o terremoto, a maré alta invadiu ruas de Valparaíso, na região central do país. Variações de até 1,3 metro foram registradas nas marés da Valparaíso, com testemunhas informando ondas de até seis metros e começo da invasão das ruas costeiras por água do mar. Duzentos bombeiros estavam mobilizados no porto da cidade e equipes estavam nos morros do local.