New York Times cortará 100 postos na redação
Empresa quer controlar gastos para investir no futuro digital do veículo
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dirigida aos funcionários, citada pelo jornal.
Além disso, comunicaram que um aplicativo para celulares dedicada a conteúdos especificamente editoriais foi eliminada por falta de assinantes. Em um outro comunicado, o diretor da redação, Dean Baquet, afirmou que também poderia "reconsiderar seriamente uma parte do que fazemos: desde o número de notícias que produzimos até os recursos que gastamos em conteúdos de jornalistas independentes".
Segundo o jornal, atualmente há um nível recorde de 1,3 mil funcionários na redação, em parte porque se contratou mais gente no ano passado para ampliar sua produção on-line e de vídeos. O veículo proporá um plano de aposentadoria voluntária, mas, se isso não for suficiente, pode recorrer às demissões.
O New York Times teve problemas para manter sua rentabilidade nos últimos anos e enfatizou seus produtos digitais para compensar a diminuição das assinaturas da sua versão impressa. No segundo trimestre, estas medidas foram suficientes para compensar a redução da publicidade e os maiores custos de operação: seus lucros líquidos caíram para 9,2 milhões de dólares de 20,1 milhões do anterior, com um volume de negócios de 389 milhões de dólares. A empresa também vende ativos considerados periféricos, como o "Boston Globe" e sites web que não se dedicam à informação.