No Twitter, Bolsonaro volta a criticar Macron

No Twitter, Bolsonaro volta a criticar Macron

Macron lamentou declarações do presidente brasileiro à sua esposa

AE

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Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira que seu colega francês Emmanuel Macron "disfarça suas intenções" por trás de seus pedidos para salvar a Amazônia, uma questão que causou uma escalada de tensões entre os dois países nos últimos dias.
 

 


Bolsonaro disse em outra mensagem na rede social que conversou com o presidente colombiano Iván Duque sobre "a necessidade de ter um plano conjunto, entre a maioria dos países que integram a Amazônia" para garantir "nossa soberania e nossa riqueza natural".

As tensões entre a França e o Brasil aumentam desde que Macron convocou os líderes das principais democracias industriais na semana passada para uma discussão urgente na cúpula do G7 sobre incêndios na Amazônia, e Bolsonaro respondeu acusando-o de ter uma "mentalidade colonialista". No domingo, Bolsonaro também fez no Facebook um comentário ofensivo contra a primeira-dama Brigitte Macron.

Bolsonaro reagiu a um post tirando sarro do físico da primeira-dama francesa, comparando-a a Michelle Bolsonaro. "Entende agora pq Macron persegue Bolsonaro?", aparece escrito ao lado das fotos dos dois casais presidenciais. "É inveja (...) do Macron, pode crê", escreveu o internauta Rodrigo Andreaça. "Não humilha cara. Kkkkkkk", reagiu em comentário o presidente brasileiro, falando do colega francês.

Nesta segunda, Macron criticou os comentários "extraordinariamente desrespeitosos" de seu colega brasileiro a respeito de Brigitte, dizendo-se "triste por ele e pelos brasileiros". Bolsonaro fez "comentários extraordinariamente desrespeitosos sobre minha esposa", disse à margem da cúpula do G7 em Biarritz. "O que eu posso dizer a vocês? É triste, é triste, mas é em primeiro lugar triste para ele e para os brasileiros", afirmou, acrescentando que espera que os brasileiros "tenham um presidente que se comporte à altura". "Acho que os brasileiros, que são um grande povo, estão um pouco envergonhados de ver esses comportamentos", disse Macron.

 


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