Noiva de jornalista saudita assassinado pede punição para os responsáveis por "barbárie"
Jamal Khashogg foi morto no consulado da Arábia Saudita, no último dia 2
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Moscou
O Kremlin afirmou nesta sexta-feira que não há motivos para não acreditar na família real da Arábia Saudita, que negou seu envolvimento na morte do jornalista Jamal Khashoggi. A declaração foi divulgada um dia após uma conversa por telefone entre o presidente russo Vladimir Putin e o rei Salman da Arábia Saudita, na qual os dois governantes falaram sobre o caso Khashoggi, segundo um comunicado da presidência russa.
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"Há uma declaração oficial do rei, há uma declaração oficial do príncipe herdeiro (Mohamed bin Salman) e ninguém tem razões para não acreditar", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, ao ser questionado se o governo russo acredita que a família não tem relação com a morte de Jamal Khashoggi.
Na terça-feira, o presidente americano, Donald Trump, que em um primeiro momento considerou "crível" a versão saudita, depois citou "mentiras" e afirmou que "as histórias não seguiam nenhuma lógica".