Obama critica decisão do Senado de rejeitar controle de venda das armas

Obama critica decisão do Senado de rejeitar controle de venda das armas

Propostas rejeitadas incluíam exigência de verificação de antecedentes e proibição para suspeitos de terrorismo

Agência Brasil

Propostas rejeitadas incluíam exigência de verificação de antecedentes e proibição para suspeitos de terrorismo

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Em uma mensagem pelo seu Twitter pessoal, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez nesta terça-feira uma dura crítica ao Senado norte-americano por ter rejeitado projetos de lei, com quatro versões diferentes, que tinham como objetivo evitar que armas vendidas no comércio ou na internet cheguem às mãos de terroristas.

Na mensagem, Obama diz que “a violência das armas requer mais do que momentos de silêncio. Requer ação. Ao falhar nesse teste, o Senado falhou com o povo americano”.

O tema da proibição de venda livre de armas ganhou força no debate público norte-americano depois do massacre de Orlando, ocorrido na madrugada do dia 12 deste mês, quando um atirador entrou na boate Pulse e matou a tiros 49 pessoas. O atirador foi morto em um confronto com a polícia e  identificado como Omar Mateen, nascido nos Estados Unidos de pais afegãos.

Antes e durante o atentado, Omar Mateen fez algumas ligações para a polícia em que jurou fidelidade ao Estado Islâmico e se declarou "soldado do Islã". Foi o maior atentado a tiros da história norte-americana.

No dia seguinte ao atentado, o presidente Obama criticou a venda livre de armas e defendeu a um controle para evitar ataques terroristas. O Senado examinou o assunto em sessão nessa segunda-feira. As propostas discutidas e rejeitadas – duas de senadores do Partido Democrata e duas de senadores do Partido Republicano – incluíam a exigência de verificação dos antecedentes dos compradores de armas e a proibição de venda de armamentos para pessoas que estejam em uma lista de suspeitos por ligações com o terrorismo, elaborada pelo FBI, a polícia federal dos Estados Unidos.

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