Obama discursará em comício no lugar de Hillary, afastada por ordem médica

Obama discursará em comício no lugar de Hillary, afastada por ordem médica

Candidata democrata foi diagnosticada com pneumonia

AFP

Obama discursará em comício no lugar de Hillary, afastada por ordem médica

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A candidata democrata Hillary Clinton, afetada por uma pneumonia, retomará a campanha eleitoral esta semana ainda, mas o presidente Barack Obama vai substituí-la em um comício que ela faria nesta terça-feira, na Filadélfia.

A ex-secretária de Estado, que lidera as pesquisas para as eleições de 8 de novembro, precisa provar ao eleitorado que não perdeu a força necessária para derrotar seu adversário, o magnata republicano Donald Trump, e assumir as funções de presidente. Hillary suspendeu os atos de sua campanha à Casa Branca devido à pneumonia, mas garantiu no Twitter que se sente bem e que retomará em breve a campanha eleitoral.


Na Filadélfia, onde ela falaria nesta terça, Obama pretende incentivar os indecisos, em particular os jovens, a optar pela ex-chefe da diplomacia americana, explicou seu porta-voz, Josh Earnest. Hillary teve que ser auxiliada no domingo após uma cerimônia pública em Nova York. Posteriormente, uma equipe médica informou que a candidata presidencial sofria de uma pneumonia e aconselhou a suspensão de suas aparições públicas na segunda-feira. "Senti um mal-estar e perdi o equilíbrio por um instante, mas uma vez que entrei (em um automóvel), uma vez que pude me sentar e sair do calor, uma vez que bebi água, imediatamente me senti melhor", revelou Clinton nesta segunda à rede CNN.

Um porta-voz de sua equipe de campanha, Brian Falllon, assegurou à imprensa que a pneumonia diagnosticada é o único problema de saúde de Hillary, aludindo à especulações sobre seu estado. Donald Trump chegou a expressar seus votos de uma rápida recuperação, mas voltou a sugerir que Clinton não estava sendo completamente honesta sobre seu estado de saúde. "Algo está acontecendo, mas tenho a esperança de que se recupere e volte à campanha; já a veremos durante o debate" entre candidatos, disse Trump durante uma entrevista à rede de televisão FoxNwes. Com sua declaração, Trump voltou a fazer uma referência ao estado de saúde de sua adversária.

Há uma semana, Trump já havia insistido com isto devido a um acesso de tosse que forçou Hillary interromper um discurso durante um ato pública. A postura atiçou a imaginação de eleitores conservadores nas redes sociais, que durante a semana passada e sem base real especulavam com que Hillary sofreria de um tumor cerebral, demência senil
ou mal de Parkinson.

O súbito problema de saúde ocorre em um momento crítico para Hillary, diante de questionamentos por sua negação a divulgar dados concretos sobre seu estado de saúde, em um contexto geral de falta de transparência e aproximação dos debates televisivos entre os dois candidatos. A última rodada de pesquisas sobre intenções de voto mostrou uma acirrada disputa entre Hillary e Trump, em um cenário no qual qualquer tropeço nesta fase pode ter efeitos dramáticos.

Um pesquisa realizada pela rede CNN divulgada na última terça-feira mostrava Trump à frente de Hillary, com uma leve vantagem de 45% a 43%. Contudo, uma pesquisa divulgada pela rede NBC News e realizada entre eleitores registrados mostrou Hillary à frente, com uma respeitável vantagem de 48% a 42%.

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