Obama diz que negativa do Congresso ao acordo com Irã pode significar guerra
Segundo presidente, decisão pode destruir credibilidade norte-americana
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O presidente defendeu assim o acordo sobre o programa nuclear iraniano no mesmo local onde John F. Kennedy pronunciou, em plena Guerra Fria, um discurso militante a favor dos testes nucleares. Obama também admitiu que o Irã é uma nação perigosa e repressora, e que poderá usar os fundos provenientes da flexibilização das sanções para financiar organizações terroristas, mas argumentou que isso é preferível ao desenvolvimento de armas nucleares.
"Qualquer benefício que o Irã possa obter com a flexibilização das sanções se ofusca em comparação com o perigo que pode representar com uma arma nuclear", afirmou. Ele disse ainda que Israel é o único país que se expressou publicamente contra o acordo nuclear e assegurou que, caso Teerã não respeite o pacto, o país será punido.
"Todas as nações do mundo se expressaram publicamente, exceto o governo israelense manifestou seu apoio". "Se o Irã trapacear, poderemos pegá-lo e o faremos", decretou Obama. O discurso foi traduzido para o hebreu e transmitido na rádio pública israelense. O acordo nuclear firmado pelos Estados Unidos e as grandes potências com o Irã estipula que Teerã jamais se dotará de armas nucleares em troca de uma suspensão progressivas das sanções internacionais que sufocam sua economia.