Obama lamenta “terrível tragédia” no Quênia e promete ajuda

Obama lamenta “terrível tragédia” no Quênia e promete ajuda

Ataque deixou pelo menos 69 mortos e 63 desaparecidos

AFP

Ataque deixou pelo menos 69 mortos e 63 desaparecidos

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, chamou de "terrível tragédia" o ataque a um centro comercial de Nairóbi e prometeu todo o apoio necessário ao Quênia. O ataque, iniciado no sábado, foi reivindicado pelo grupo islâmico somali Shebab.

"Quero expressar pessoalmente minhas condolências ao presidente (Uhuru) Kenyatta, que perdeu membros de sua família no ataque, e também a todos os quenianos. Somos solidários a eles", acrescentou Obama antes de se reunir em Nova York com seu colega nigeriano Goodluck Jonathan.

No domingo, Kenyatta havia anunciado que seu sobrinho e a namorada dele tinham morrido no ataque. "Vamos dar todo o apoio policial necessário", disse Obama, cujo pai era queniano.

O presidente americano disse estar convencido de que o Quênia, "um pilar de estabilidade na África", vai superar este desafio. "Mas acredito que (o ataque) demonstra o quanto a comunidade internacional deve enfrentar a violência sem sentido que esses grupos representam", concluiu Obama, que chegou ao meio-dia em Nova York, onde fará um dos discursos de abertura da Assembleia Geral da ONU na terça-feira.

Mais de 10 suspeitos foram detidos para interrogatório em conexão com a investigação sobre o ataque ao centro comercial Westgate, em Nairóbi, anunciou nesta segunda-feira o ministério queniano do Interior. O ataque ao shopping, que já dura mais de 48 horas, deixou pelo menos 69 mortos e 63 desaparecidos.

A lista inclui tanto reféns, que ainda estão sob controle do grupo al-Shebab, que invadiu o centro comercial no sábado, como outras pessoas provavelmente mortas. A Cruz Vermelha acredita que há outras vítimas escondidas no gigantesco shopping. Na madrugada desta segunda-feira, as forças de segurança quenianas efetuaram uma nova ofensiva contra os islamitas entrincheirados no Westgate de Nairóbi.

O exército queniano informou que a maior parte do complexo está sob controle e que as forças de segurança iniciaram a ofensiva final contra o grupo somali, que poderia estar encurralado em um setor do centro comercial, utilizando os reféns como escudos humanos. "Nossa preocupação é resgatar todos os reféns vivos e por isto a operação é delicada", afirma um comunicado militar.

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