Obama pede ao Congresso que controle as "armas de guerra"

Obama pede ao Congresso que controle as "armas de guerra"

Presidente dos EUA pede aprovação de legislação que impede extremistas de terem acesso aos armamentos

AFP

Obama pede ao Congresso que controle as "armas de guerra"

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A Casa Branca exigiu nesta segunda-feira que o Congresso, controlado pelos republicanos, aprove a legislação que impede os extremistas de terem acesso a armas de guerra como a que foi usada no massacre de Orlando.

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"Existe um certo bom senso de que o Congresso poderia tornar mais difícil que indivíduos ponham suas mãos em uma arma de guerra", afirmou o porta-voz Josh Earnest, acrescentando que o presidente Obama se sente muito frustrado em relação à falta de ação dos congressistas. 




O porta-voz acrescentou que o presidente Obama se sente muito frustrado em relação à falta de ação dos congressistas neste aspecto. Earnest disse que o Congresso deve aprovar medidas que "fariam nossas comunidades mais seguras e que não prejudicariam os direitos constitucionais dos cidadãos cumpridores da lei".

"O presidente está muito frustrado e, por vezes, irritado com a falta de ação do Congresso", afirmou Earnest durante uma entrevista coletiva.

O ataque de domingo, o pior em solo americano desde os ataques de 11 de setembro de 2001, chocou a nação e reavivou o debate recorrente sobre o porte de armas, um direito protegido pela segunda emenda da Constituição e fortemente defendida por grupos conservadores.

O mundo político americano reagiu rapidamente ao massacre: no geral, os liberais defenderam a necessidade de um maior controle do acesso a armas e os conservadores pediram um endurecimento das medidas anti-terrorismo.
Mas Obama argumentou que essas ideias não eram mutuamente exclusivas.

"Não é uma coisa ou outra, é ao mesmo tempo. Temos de ir atrás dessas organizações terroristas e atingi-las duramente. Temos de lutar contra o terrorismo", disse ele a repórteres nesta segunda-feira na Casa Branca. "Mas também temos de garantir que não seja fácil para alguém que decide provocar danos neste país comprar armas", acrescentou.



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