OCI acusa Charlie Hebdo de apologia ao ódio por charge de Maomé

OCI acusa Charlie Hebdo de apologia ao ódio por charge de Maomé

Entidade pediu calma aos muçulmanos após manifestações violentas

AFP

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A Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) considera que a revista satírica francesa Charlie Hebdo faz apologia ao ódio com uma charge do profeta Maomé no número posterior ao atentado de 7 de janeiro contra a publicação, que deixou 12 mortos.

No entanto, a organização, com sede em Jidá, Arábia Saudita, convoca os muçulmanos à contenção, após as manifestações, às vezes violentas, que se seguiram à publicação do primeiro número da Charlie Hebdo após os atentados.

As manifestações mais violentas foram registradas no Níger, onde dez pessoas morreram e ao menos oito igrejas foram incendiadas. A charge do profeta Maomé na capa da Charlie Hebdo é "intolerante, desrespeitosa e um sinal de ódio e insensibilidade" com os muçulmanos, afirma a Comissão de Direitos Humanos da OCI, que reúne especialistas
de 57 Estados membros da organização e que condenou a barbárie contra a Charlie Hebdo.

No primeiro número da publicação satírica Maomé aparece com um cartaz que diz: "Je suis Charlie" sob o título "Tudo está perdoado". A comissão da OCI lamenta profundamente esta charge e acusa a Charlie Hebdo de "ridicularizar a mais venerada das figuras da religião muçulmana", embora peça aos fiéis que "deem mostras de contenção".

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