OEA convoca reunião extraordinária para discutir crise na Venezuela
Protestos contra o governo de Maduro foram intensificados
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• Maduro acusa vice dos EUA de ordenar golpe de estado
Há dois dias, um grupo de militares se revoltou e tentou ocupar um quartel como resistência ao governo. Foi capturado e detido. Nas ruas, segundo imagens divulgadas por organizações não governamentais, manifestantes entram em confronto com agentes do Estado, que usam coquetel Molotov na tentativa de conter os protestos. Há barricadas e muita tensão.
O presidente da Assembleia Nacional Constituinte (o Parlamento), Juan Guaidó, chamou a população para a jornada antichavismo, nesta quarta-feira. Nas redes sociais, ele anunciou anistia a civis e militares, que atuem no governo e sejam contrários a Maduro. Também se colocou como alternativa de poder.
• Oposição e situação vão às ruas em uma Venezuela sob tensão após motim
O presidente Jair Bolsonaro se reúne nesta quarta-feira com autoridades latino-americanas para discutir o aprofundamento da crise e os impactos humanitários relacionados às questões políticas, econômicas e sociais na Venezuela. A situação se agravou após a posse de Maduro para o segundo mandato presidencial, em 10 de janeiro. De acordo com o Brasil, o Grupo de Lima, que reúne 14 países, e a OEA, o mandato é ilegítimo.
Nas redes sociais, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, elogiou a iniciativa do Parlamento venezuelano em designar Gustavo Tarre Briceño como representante especial para coordenar ações destinadas ao "restabelecimento da ordem constitucional e democrática" na Venezuela, no âmbito da organização.