OMS: risco da crise nuclear para a saúde pública é mínimo

OMS: risco da crise nuclear para a saúde pública é mínimo

Para entidade, há pouca radiação oriunda do vazamento dos reatores no Japão

AFP

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Os riscos para a saúde pública causados pelos vazamentos radioativos ocorridos nas centrais nucleares do Japão são mínimos, afirmou nesta segunda-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Mesmo se alguém for afetado, os riscos não serão muito grandes", explicou o porta-voz da entidade, Gregory Hartl.

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Hartl enfatizou que há pouca radiação oriunda do vazamento de vapor dos reatores nucleares avariados no Japão. "Além disso, todo mundo já foi evacuado quando ocorreram os diferentes incidentes". Segundo a OMS, no momento apenas 22 moradores dos arredores das centrais nucleares registraram "baixos de níveis de radiação".

Ajuda

O Japão pediu oficialmente à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que envie uma equipe de especialistas para ajudar na atual crise nuclear, segundo o diretor-geral do órgão, Yukiya Amano. Os Estados Unidos também foram procurados pelo governo japonês em busca de ajuda, de acordo com a Comissão Reguladora Nuclear americana (NRC).

A AIEA havia feito uma oferta formal ao governo japonês imediatamente depois do terremoto e tsunami de sexta-feira passada, que provocaram graves danos à usina nuclear de Fukushima, a 1.250 quilômetros de Tóquio. Amano, por sua vez, declarou hoje que é muito improvável que a crise na usina gere uma situação comparável à do acidente de Chernobyl.

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