ONU apela ao presidente eleito da Costa do Marfim que evite novo “banho de sangue”
Embates entre os grupos rivais causaram a morte de pelo menos 800 pessoas
publicidade
• Leia mais notícias sobre a Costa do Marfim
O porta-voz das Nações Unidas, Martin Nesirky, disse na segunda-feira que Moon pediu ainda a Ouattara que instaure a Comissão sobre a Verdade e Reconciliação. O objetivo é que esta comissão se destine a investigar as acusações de massacres e outros crimes cometidos durante os embates entre Gbagbo e Ouattara.
De acordo com Moon, a Costa do Marfim dispõe agora de “uma ocasião histórica” e deve promover a reconciliação nacional, estabelecendo um governo de unidade nacional e restabelecer a autoridade do Estado. Há quatro meses, partidários de dois líderes se enfrentam e promovem uma verdadeira guerra nas principais cidades da Costa do Marfim. Gbagbo se recusa a abrir mão do poder apesar das eleições, de novembro de 2010, terem confirmado a vitória de Ouattara.
Os embates entre os grupos rivais, segundo estimativas de entidades de direitos humanos, geraram pelo menos 800 mortos. A prisão de Gbagbo ocorreu depois de mais um ataque das forças das Nações Unidas e da França na contra a residência oficial onde ele e a família estavam abrigados.