ONU debate agravamento da crise na Venezuela

ONU debate agravamento da crise na Venezuela

Sessão terá discussão de alto nível sobre disseminação de direitos humanos

Agência Brasil

Serão analisados 120 relatórios entre esta segunda e quarta-feira

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* Com informações da agência ONU

A crise na Venezuela é tema nesta segunda-feira em Genebra (Suíça) da 40ª sessão do  Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). O secretário-geral, António Guterres, a presidente da Assembleia-Geral, María Fernanda Espinosa, e a alta comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, participarão.

A reunião dura três dias e conta com a presença de representantes de mais de 90 países, organizações regionais e internacionais. No último domingo, Bachelet criticou duramente os atos de violência registrados nas regiões fronteiriças da Venezuela, e parlamentares venezuelanos prometeram apresentar denúncia contra o governo de Nicolás Maduro pelas ações. O Conselho de Direitos Humanos é composto por representantes de 47 países não permanentes. Neste momento, Angola e o Brasil são as únicas nações de língua portuguesa representados.

Discussão

Nesta segunda-feira haverá discussão de alto nível sobre disseminação de direitos humanos. No dia seguinte, será analisada a questão da pena de morte. O Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial, em 15 de março, será marcado com um debate sobre o crescimento do populismo nacionalista e ideologias de supremacia. Relatores especiais de áreas como alimentação, tortura, alojamentos, liberdade religiosa, direitos de pessoas com deficiência e privacidade digital participarão das sessões.

Relatório

Bachelet prepara o relatório anual a ser apresentado no próximo dia 6. A sessão, que começa hoje e estende-se até quarta-feira, discute também as situações de tensão na Colômbia, no Chipre, na Guatemala, em Honduras, no Irã e no Iêmen.

Durante as sessões serão fornecidas atualizações sobre as situações em países, como Síria, Mianmar, Eritreia, Burundi, Sudão do Sul, Irã e Coreia do Norte. Palestina, República Democrática do Congo, Mali, Ucrânia, República Centro-Africana, Líbia e Afeganistão. Na ocasião serão analisados 120 relatórios, apresentados por mais de 35 especialistas e grupos de direitos humanos. Também estão agendados nove debates gerais.


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