ONU pede recursos para ajudar 874 mil pessoas afetadas pelo terremoto na Turquia e Síria

ONU pede recursos para ajudar 874 mil pessoas afetadas pelo terremoto na Turquia e Síria

Ao menos 22 mil morreram por conta dos tremores, segundo balanço provisório

AFP

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O Programa Mundial de Alimentos (PMA), agência da Organização das Nações Unidas (ONU) com sede em Roma, solicitou nesta sexta-feira R$ 403 milhões para ajudar cerca de 874 mil pessoas afetadas pelo terremoto na Turquia e na Síria. "Trata-se de dar assistência com alimentos e pratos de comida quentes", disse a instituição em um comunicado.

Desde o devastador terremoto de segunda-feira, a entidade distribuiu alimentos a pelo menos 115 mil pessoas nos dois países. "A distribuição está ocorrendo em vários pontos. Estamos providenciando, principalmente, refeições quentes e prontas para consumo e pacotes de alimentos para as famílias que não requerem instalações para cozinhar e podem ser consumidos de forma imediata", explicou a diretora regional para Oriente Médio e África do Norte do PMA, Corinne Fleischer.

"Para as milhares de pessoas afetadas pelos terremotos, a comida é uma das principais necessidades neste momento e nossa prioridade é fazê-la chegar rapidamente às pessoas que necessitam", acrescentou. Até o momento, o terremoto da última segunda-feira deixou pelo menos 22 mil mortos, segundo balanço provisório.

A agência da ONU, que atua nas áreas afetadas há quatro dias, espera conseguir fornecer ajuda às 284 mil pessoas que estão deslocadas na Síria e cerca de 590 mil desabrigados na Turquia. O PMA, maior organização humanitária do mundo, já auxiliou 43 mil pessoas em território sírio e 73 mil, na Turquia.

No ano passado, ajudou 97 milhões de pessoas em 88 países que sofriam de escassez aguda de alimentos e fome. Em 2020, a entidade recebeu o Prêmio Nobel da Paz "por seus esforços em combater a fome e por sua contribuição para melhorar as condições de paz em áreas afetadas pelos conflitos".

Imagem: Sophie Ramis, Sabrina Blanchard, Maria-Cecilia Rezende, Valentin Rakovsky, Ayoub Simour / AFP / CP


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